Em estúdio: registros da gravação do disco
Fotos: Helena Freitas
Preciosidade: violão Dornelas 1978, dobrando com um Romeo Di Giorgio 1968.
Charlie Sassá George
Babu Xavier
Jorge Dikamba
Kota-ngombe, o "Tambor-pai"
Udú, genuína arte do Vale do Jequitinhonha
O trio e Sergio Villard, do Audio Sudio Villard.
Benzim, uma valseta violada lá da roça...
Quando a minha amada chega
Com seu cheiro de jasmim
Uma fulô no cabelo
E um raminho de alecrim
Meu coração se deleita
Pareço um gato mansim
Inté me esqueço da seca
E que esse mundo tá no fim
A noite é só melodias
Carinhos que não têm fim
Madrugada vem ligeira
Manhã chega eu tô assim
Feito um calanguim na pedra
Um bezerro no capim
Lobisome em goiabêra
Convidado num festim
Quando a linda rosa aponta
Lá na curva do camim
As istrela se alevanta
Pra lumiá meu ranchim
Seu oiá é chuva fresca
Seu sorriso é um passarim
Seu carinho é brisa leve
Seu beijo é doce pudim
O sertão todo adormece
Nós dois dorme abraçadim
E agradeço ao Pai Eterno
Porque trouxe ela pra mim
O sertão todo adormece
Nós dois dorme abraçadim
Meu Sinhô muito agradeço
Pelo amor de meu benzim...
Flor Cigana, um tanguinho mineiro estradante...
Mariana, laranjeira em flor
Dança a lua sobre a tenda dela
Dorme só, sonhando com um amor
Noite adentro choram as violas
Corre o vinho, dançam os casais
Mariana flor de laranjeira
Dorme e sonha um dia ter um amor
Quem me dera ser de Mariana
Quem espera em seus lençóis carmins
Como a seda em seu corpo moreno
Beija-flor pousando em seus jasmins...